Rio - ‘Aposentado unido jamais será vencido’. Sob esse brado, aposentados e pensionistas de todo o País estiveram em Brasília para pedir o fim do fator previdenciário (PL 3299/08), a recuperação de seus benefícios (PL 4434/08) e a equiparação de reajuste com o mínimo (PL 1/07).Matérias de nossa autoria aprovadas no Senado e que tramitam na Câmara. Pediam ainda a derrubada do veto à emenda, de nossa autoria, que reajusta as aposentadorias e pensões em 16,67% (veto parcial 17/06 ao PLC 18/06). Após intensas negociações, ficou acertado que o PL 1/07 entrará na pauta da Câmara em junho e que o Congresso apreciará, dia 8 de julho, os vetos presidenciais. Assim, é imprescindível a pressão popular junto aos parlamentares. Não existe razão para que as matérias não sejam aprovadas em suas formas originais. Dinheiro para tal há. O próprio presidente Lula disse em recente entrevista que ‘a Previdência não tem déficit’.Segundo ele, “o Tesouro joga nas costas da Previdência os gastos com a Seguridade Social. Mas as receitas da Previdência cobrem os gastos com suas pensões”. É o que dizemos há anos. Por isso, solicitamos a aprovação da PEC 24/03, que determina que os recursos da Seguridade não sejam destinados a outros fins. O cenário atual alerta para a importância do fim do voto secreto (PEC 50/06). A hora é de transparência. Ao votarmos e aprovarmos as matérias que beneficiam os aposentados e os pensionistas, mostraremos de que lado estamos. É preciso assumir nossas ações. É urgente escutar e entender os apelos daqueles que lutam para que suas vozes sejam ouvidas.Senador Paulo Paim (PT/RS)