Documento reúne propostas, como a previsão de R$ 12 bilhões em investimentos em quatro anos O candidato do PT ao Palácio Piratini, Tarso Genro, lançou ontem a Carta aos Gaúchos e Gaúchas, documento de 11 páginas com suas metas de governo, caso eleito. A iniciativa é inspirada na Carta ao Povo Brasileiro, de 2002, em que a campanha de Lula procurava acalmar o mercado financeiro, comprometendo-se com medidas como rigor fiscal e respeito aos contratos. Tarso entrou no auditório do comitê central da coligação, na Capital, acompanhado pelo candidato a vice Beto Grill (PSB). Também estavam presentes no local, abarrotado de militantes, colegas do PT e demais partidos da coligação (PSB, PC do B e PR). A carta, segundo o candidato, é uma “plataforma de construção de um novo Rio Grande” e pretende tirar o Estado da “letargia, descompromisso, indiferença e má gestão”. O documento informa que a coligação, se eleita, investirá R$ 12 bilhões em quatro anos. Entre as metas, está a instituição do Sistema Estadual de Avaliação da Educação Básica, a criação da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento e a elaboração do Plano Estratégico de Enfrentamento às Calamidades Climáticas. Tarso ressaltou seu compromisso com a “esquerda” e criticou o que chamou de “governo elitista”, com “lutas mesquinhas internas, indiferente ao que ocorre no Brasil e no mundo”. Em outro momento, falando sobre sua coligação, provocou: – Não podemos dizer propriamente que é uma “neutralidade passiva” – disse, em referência à declaração de José Fogaça (PMDB), seu adversário, que declarou ter adotado uma “imparcialidade ativa” em relação à disputa presidencial. Tarso manifestou confiança na vitória de Dilma Rousseff (PT) no primeiro turno e foi cauteloso sobre o pleito estadual: – Sabemos que aqui as questões são um pouco mais complexas, mas não são difíceis de serem solucionadas. Fonte: Jornal Zero Hora / soupaimsenador131.com.br