O candidato à reeleição ao Senado Federal, Paulo Paim (PT) participou nesta quarta-feira, 22, do painel - Tá na Mesa - no salão do Palácio do Comércio, onde é realizado o evento da Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul (Federasul). Também estiveram no encontro os candidatos Ana Amélia Lemos (PP) e Germano Rigotto (PMDB). A mediação foi do jornalista André Machado. Único a participar de todos os debates, Paim defendeu projeto de lei (376/08) de sua autoria que institui um fundo para micro, pequenas e médias empresas, que dará um novo fôlego para esse setor, gerando novos postos de trabalho e qualificando a de mão de obra. Paim também expôs algumas ações do seu mandato que ajudaram diretamente no desenvolvimento do Rio Grande do Sul e a sua forma republicana de atuar. Citou a aprovação pelo Senado do empréstimo de 1,2 bilhão de dólares junto ao BIRD e os empréstimos para os municípios de Rio Grande, Pelotas, Canoas, Cachoeirinha, Caxias do Sul, Santa Maria, Bagé, Passo Fundo, Porto Alegre e Uruguaiana. “A parceria firmada pela bancada gaúcha de senadores foi fundamental neste processo”, garantiu Paim. Ele também fez um relato de seu trabalho junto aos setores empresariais em todas as vezes que foi solicitado atuando diretamente nos setores coureiro-calçadista, moveleiro, metal-mecânico, vitivinicultor, arrozeiro entre outros. Sobre reforma tributária ele reiterou a necessidade de simplificação e desburocratização, redução da informalidade, fim da guerra fiscal e a desoneração da folha de pagamento. “Menores alíquotas sobre a folha de pessoal significam mais empregos, maior formalização e competitividade”. O fim do voto secreto no Congresso Nacional foi abordado por Paim por meio de projeto de lei de sua autoria que está pronto para ser votado no Plenário. “É inadmissível que um homem público tenha de votar secretamente. Ele deve votar abertamente”, explicou Paim. O senador disse ainda que outra meta sua para um próximo mandato será a transparência no Congresso Nacional e citou projeto de sua autoria PL 209/2005, contra os crimes de colarinho branco. Foto: Tiago Belinski