Autoavaliação Contrata-se Senador Reportagem do jornal Pioneiro de Caxias do Sul Dados pessoais Nome completo: Paulo Renato Paim.Data e local de nascimento: 15 de março de 1950, em Caxias do Sul.Estado civil: casado.Dependentes: filhos: Edneia, Jean, Michele, Janaina e Júnior.Profissão: metalúrgico.Filiação e histórico familiar: Ignácio Alves Paim e Itália Alves Paim. Pertenço a uma família com 10 irmãos. Comecei a trabalhar aos oito anos de idade, amassando barro em uma pequena fábrica. Fui aluno do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), líder sindical, deputado federal por quatro mandatos e eleito senador em 2002.Experiência profissional e política Funções exercidas: técnico em segurança, sindicalista, presidente da Central Estadual de Trabalhadores (RS), vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) nacional, quatro vezes deputado federal, senador, vice-presidente do Senado, presidente da Comissão de Direitos Humanos, vice-presidente da Comissão de Assuntos Sociais, presidente da Sub-Comissão de Trabalho e Previdência, presidente da Sub-Comissão da Criança, Adolescente, Jovem e Idoso. Preferência de atuação: defesa dos interesses dos trabalhadores da área pública e privada, aposentados e pensionistas, discriminados. Valorização dos empreendedores. A defesa do RS e do povo gaúcho está no silêncio da minha alma e na batida do meu coração. Três principais desafios: acabar com o fator previdenciário, aprovar o Fundo de Desenvolvimento do Ensino Técnico e Profissional (Fundep) para que todos os municípios tenham uma escola técnica, combater a corrupção, acabando com o voto secreto no Congresso e aprovando projeto meu que torna inafiançável os crimes de colarinho branco. Três principais conquistas obtidas: o Estatuto do Idoso, que beneficia 26 milhões de pessoas; a política de valorização do salário mínimo, que beneficia hoje cerca de 50 milhões de pessoas; e aprovação do Estatuto da Igualdade Social e Racial, para que ninguém mais seja discriminado por motivo algum, beneficiando todo o povo brasileiro. O que poderia ter feito melhor: avançar mais no salário mínimo, construir mais escolas técnicas, investir mais em saúde e segurança. Contribuições para a comunidade: único parlamentar brasileiro que democratizou as emendas individuais e distribuiu para todos os 496 municípios gaúchos. Todos os municípios que solicitaram ajuda junto ao governo federal receberam apoio para seus projetos. Junto com os senadores Simon e Zambiasi, foi garantida a aprovação de empréstimo de US$ 1 bilhão para o RS e empréstimos para 12 municípios. Formação Formação acadêmica: curso técnico do Senai. A exemplo do presidente Lula, fiz a universidade da vida. Fiz palestras nas universidades USP, Ulbra, UCS, Feevale, Unisinos, Ulbra e recebi o título de Cidadão de Brasília, Paraíba, Medalha Tiradentes do RJ e MG.n Especialização: considerado pelo Diap o único parlamentar que recebeu todos os prêmios pelos projetos apresentados e aprovados no Congresso Nacional desde a Assembleia Nacional Constituinte. O projeto de combate à corrupção foi destaque em tese de doutorado na UnB. Principais conquistas durante a formação: junto com o presidente Lula, ter contribuído para a melhoria da qualidade de vida de milhões de brasileiros. Tenho orgulho do Prouni e de termos feito mais escolas técnicas em oito anos do que aqueles que nos antecederam. Só de universidades, o nosso governo criou 14. O governo anterior, nenhuma. Principais dificuldades durante a formação: convencer a oposição no Congresso Nacional da importância das políticas do governo federal. Matéria preferida: dedicar a vida a cuidar da distribuição de renda, avançar nas conquistas sociais e melhorar a qualidade de vida do povo. Pontos fortes: a minha história de vida. Ter nascido em Caxias do Sul, os ensinamentos dos meus pais, que me ensinaram a valorizar o trabalho e o estudo. Isso me garante um lastro com as minhas raízes. Estou lá em Brasília e nunca esqueci de onde vim e qual é a minha missão. Pontos a serem desenvolvidos: aprovar no Congresso Nacional o orçamento impositivo e participativo, para que a peça orçamentária seja discutida de baixo para cima nas regiões e no Estado. O orçamento seria aprovado inclusive nas assembleias com a participação do Executivo. Um novo pacto federativo e uma reforma tributária com responsabilidade social e ambiental, avançar em políticas públicas na área da saúde, educação e segurança e aprovar a Consolidação das Leis Sociais (unificação de todos os programas sociais do governo federal). Por que decidiu ser candidato? Tenho mais de mil projetos tramitando no Congresso Nacional, que vão desde o fim do voto secreto, combate à corrupção, previdência universal igual para todos e sem fator previdenciário e tantos outros. Se eu não estiver lá, esses projetos que nasceram da contribuição que recebi do povo gaúcho não serão aprovados. A minha permanência no Senado significa que a batida do coração gaúcho estará lá na tribuna defendendo a nossa gente. Na condição de candidato, quais são os seus diferenciais? O meu diferencial é que eu levei o social para dentro do Senado. Jamais esquecerei uma frase do senador Simon dita na Tribuna: “o Senado era um antes do Paim aqui chegar, hoje é outro. As galerias deveriam jogar pétalas de rosas sobre esse parlamentar”. Já o senador Zambiasi disse: “Não sou candidato. Voto no Paim e recomendo o voto nele pelo brilhante trabalho que ele faz para os que mais precisam”.   Exemplo de político: Luiz Inácio Lula da Silva. Um operário metalúrgico, sem diploma universitário, que trouxe para o povo brasileiro esse momento mágico e bonito, que olhou sempre para os mais pobres, os mais necessitados, sem deixar de dialogar com os poderosos. Lula é reconhecido hoje como um grande líder por todos os setores da sociedade brasileira. É bom lembrar que os jornais Le Monde e El País e a revista Time o consideraram o homem do ano e o presidente dos EUA Barack Obama disse que ele é o cara.   Por que você acredita que é a melhor opção para o eleitor? Porque o povo querido desta terra sabe do meu trabalho em todas as áreas, defendendo a todos os setores, como uva e vinho, moveleiro, metalúrgico, guindastes, comércio, tecelagem, agricultura, calçadista, bem como todos os trabalhadores, independente do setor, os aposentados e pensionistas, as pessoas com deficiência. O que você nunca faria como político? Faltar com a verdade.   Foto: Tiago Belinski