No Brasil, e em especial no Estado do Rio Grande do Sul, têm surgido, nos últimos anos, inúmeros movimentos em prol da duplicação e da implantação de rodovias federais e estaduais. Tal tendência tem refletido a dificuldade de escoamento da safra agrícola e das exportações de todo país devido às péssimas condições de tráfego das rodovias. A BR-386, denominada pelos gaúchos de estrada da produção, tornou-se mais um exemplo dessa tendência, que culminou com a criação do movimento Pró-Duplicação da BR 386. Essa importante rodovia federal é responsável pelo escoamento de 6,4% de toda a exportação do Estado. Além disso, existe um intenso fluxo de veículos de passeio, ônibus e tráfego pesado de carga, com uma densidade média de 9 mil veículos por dia, valor superior ao recomendado. Além do que, dependem dessa estrada federal mais de 300 mil habitantes de municípios gaúchos. A BR 386 faz ligações entre as principais regiões do centro do Estado, como a Rota do Sol, interligando o Vale do Taquari à Serra Gaúcha. Ela faz, ainda, a ligação gaúcha com o Planalto Médio, o Alto Uruguai, o oeste catarinense e paranaense, o sul do Mato Grosso e o porto de Rio Grande. Não restam dúvidas de sua importância para o estado e para o país, por isso torna-se cada vez mais urgente a necessidade de sua duplicação no trecho Tabaí – Estrela, pelo intenso movimento de veículos e o grande número de acidentes ocorridos nesta extensão. Segundo estudos técnicos, o custo da obra está estimado em 52 milhões de reais. Um valor pequeno se levarmos em conta as vidas perdidas nos acidentes ocorridos e os milhões de reais que por ali passam todos os dias. Em maio do ano passado, por solicitação nossa, o ministro dos transportes Paulo Sérgio Passos recebeu, em audiência, lideranças importantes do vale do Taquari, que levaram documentação com estudos sobre a necessidade e a viabilidade de duplicação da rodovia. E deu resultado! Tão importante obra está nas metas do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, lançado pelo presidente Lula em janeiro deste ano. Esta obra tem o nosso incondicional apoio, em especial neste momento em que a região se consolida como um dos principais centros de logística empresarial do interior do Estado. Senador Paulo Paim Paulo Renato Paim é gaúcho de Caxias do Sul e tem 56 anos. Ele começou a trabalhar ainda criança, aos oito anos de idade. Líder sindical, foi presidente da Central Estadual de Trabalhadores do Rio Grande do Sul e do Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas, por duas vezes. Em 1986, foi eleito deputado constituinte. Na Câmara chegou a ocupar o cargo de 3º secretário da Mesa e, após cumprir quatro mandatos como deputado federal, elegeu-se senador em 2002.