O senador Paulo Paim (PT-RS) defendeu em Plenário nesta quarta-feira (18) o movimento Grito da Terra, que reúne trabalhadores rurais e sindicalistas até sexta-feira (20) na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O movimento, informou Paim, é liderado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), que, segundo ele, reúne 27 federações e quatro mil sindicatos, com o objetivo de defender interesses de agricultores - proprietários de terras ou não - e negociar políticas públicas por meio de ações e pressão sobre o governo federal. - O presidente da Contag, Alberto Broch, enumerou alguns pontos da pauta. A presidenta ouviu respeitosamente e ficou de estudar as reivindicações da agricultura familiar, dentre elas, estavam o combate à pobreza na área rural, as questões de gênero e a geração de emprego, renda e riqueza. O representante dos trabalhadores rurais foi enfático quanto ao quesito geração de renda, afirmando que a garantia de renda é fundamental para fixar o agricultor no campo e, ainda dentro desse assunto, cobrou o apoio ao cooperativismo e à agroindústria familiar - relatou o senador, sobre pauta apresentada à presidente Dilma Rousseff no início de abril. Paim acrescentou que a presidente deu prioridade à educação no campo e ressaltou que as mulheres receberão atenção permanente em seu governo. A presidente teria se comprometido a ir ao encontro de mulheres chamado Marcha das Margaridas, prevista para agosto. Em aparte, o senador José Pimentel (PT-CE) informou que os representantes dos agricultores foram recebidos de manhã pela presidente Dilma Rousseff, que garantiu prioridade para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), um dos pontos reivindicados pelo movimento