Paim cobra mudanças tributárias em prol dos mais pobres - O pobre não paga imposto de renda, mas sofre com os impostos indiretos cobrados sobre o consumo, principalmente de alimentos - comentou Paim. Ao protestar contra a persistência da concentração de renda e desigualdade social no país, Paim lamentou a posição do Brasil como 9º colocado no ranking mundial de bilionários. O país ostenta 30 nessa classificação, e mais 150 mil milionários. E comemorou a decisão da presidente Dilma Rousseff de lançar o programa "Brasil sem Miséria", que promete investir R$ 20 bilhões na assistência a 16,2 milhões de pessoas ainda relegadas à condição de miséria. Cotas O parlamentar ressaltou a iniciativa do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, de editar um decreto reservando 20% das vagas nos concursos públicos na esfera estadual para negros e índios. O Rio de Janeiro foi apontado como estado precursor na implementação de políticas públicas de combate a todo tipo de preconceito. Já o senador Roberto Requião (PMDB-PR) recebeu elogios de Paim por ter sido o primeiro governador a adotar o sistema de cotas para o serviço público. O senador pelo Rio Grande do Sul lembrou ainda o pioneirismo do presidente do Senado, José Sarney, ao propor ao Congresso a aprovação de uma política de cotas raciais nas universidades. A medida também foi aplaudida pelo senador João Alberto (PMDB-MA). Carne e confecção Paim aproveitou também para registrar sua preocupação com o embargo da carne brasileira no mercado externo e as dificuldades enfrentadas pelo setor de confecção com a concorrência dos produtos chineses. Imprensa Em seguida, lembrou a passagem do Dia da Imprensa em 1º de junho, quando considerou indispensável uma imprensa livre para manutenção da democracia. -A imprensa hoje é mais do que sustentáculo da recente democracia brasileira. É um farol na defesa dos direitos humanos - afirmou Paim. Da Redação / Agência Senado(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)