Debater ações que viabilizem o combate à doença falciforme no Brasil será o foco da Audiência Pública da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) conjunta com a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) desta quarta-feira (24), às 9 horas, na sala 9, Ala Alexandre Costa. A reunião será presidida pelo senador Paulo Paim (PT/RS), autor do requerimento da audiência juntamente com a senadora Lídice da Mata (PSB/BA). A ANEMIA FALCIFORME é uma doença grave, que atinge três em cada cem brasileiros. Por ano, no nosso país, cerca de três mil crianças nascem com a doença, segundo dados do Ministério da Saúde. Essa moléstia, que tem origem no continente africano, não tem cura e atinge diretamente a população negra, podendo, no entanto, afetar também outras raças, tendo em vista a miscigenação. Trata-se de uma doença hereditária caracterizada por uma modificação no formato dos glóbulos vermelhos do sangue que, alterados, tornam-se semelhante a uma foice, por isso o termo falciforme. CONVIDADOS:• Ministro Alexandre Padilha - Ministério da Saúde;• Ministra Luiza Bairros - Chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial – SEPPIR;• Jorge José Santos Pereira Solla - Secretário de Saúde da Bahia;• Zezé Motta - Presidente de Honra do Centro de Informação e Documentação do Artista NegroCIDAN; • Marcelo dos Santos Monteiro - Presidente Nacional do Centro de Tradições Afro-Brasileiras-CETRAB• Altair Lira - Coordenador-geral da Federação Nacional das Associações de Doenças Falciformes - FENAFAL;• Eloi Ferreira de Araujo - Presidente da Fundação Cultural Palmares – FCP; e• Roberto Schlindwein - Diretor Geral da Fundação HEMOBA - Centro de Hematologia e Hemoterapia da Bahia. Doença FalciformeO combate à doença Falciforme no Brasil será tema do debate da quarta-feira (24), às 9h, em conjunto com a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). A doença é hereditária, caracterizada por um tipo de hemoglobina mutante, que afeta um em cada mil brasileiros. Há vários tipos de doença falciforme, que variam quanto à gravidade, alguns causando sérios problemas e outros não.Foram convidados oito especialistas para debater o assunto, entre eles o ministro da Saúde, Alexandre Padilha; o coordenador-geral da Federação Nacional das Associações de Doenças Falciformes (Fenafal), Altair Lira; e o diretor geral da Fundação Hemoba- Centro de Hematologia e Hemoterapia da Bahia, Roberto Schindwein.Valéria Castanho / Agência Senado(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)