Para CNBB, agenda econômica não pode sobrepor agenda ambiental no novo Código Florestal Em debate neste momento na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado (CDH), o secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e bispo auxiliar da arquidiocese de Brasília, Dom Leonardo Steiner, afirmou que a agenda econômica não deve estar acima da agenda ambiental no novo Código Florestal (PLC 30/2011). Veja Mais - Data de corte para anistia a desmatamento tem de ser anterior a 2008, defende Instituto Socioambiental Dom Leonardo defendeu que o novo código estabeleça regras em defesa da agricultura familiar. Também alertou para a necessidade de manutenção de Áreas de Preservação Permanente (APPs), para evitar novas enchentes e deslizamentos de terras. O secretário geral da CNBB pediu aos senadores que façam "um novo Código Florestal ético". Mais informações a seguir Representantes de índios e quilombolas também estão entre os grupos contrários ao projeto que participam de audiência hoje na Comissão de Direitos Humanos O PROJETO DE novo Código Florestal será discutido hoje, às 9h, em audiência pública da Comissão de Direitos Humanos (CDH). Foram convidados representantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra(MST), de povos indígenas, quilombolas e da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), além de especialistas. De forma geral, os convidados têm expressado posições contrárias ao relatório do então deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), atual ministro do Esporte. Em 21 de setembro, Dia da Árvore, o secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steine – um dos convidados – mencionou vários pontos do texto (PLC 30/11) que, na avaliação da entidade, precisariam ser alterados. Na opinião dele, o novo código precisa garantir a conservação e o uso sustentável das florestas em todos os biomas brasileiros e tratar de forma diferenciada agricultores familiares e populações tradicionais. Também estão convidados o ex-ministro do Meio Ambiente José Carlos Carvalho; o coordenador do Programa de Política e Direito do Instituto Socioambiental, Raul do Valle; o dirigente do MST João Paulo Santos; arepresentante da Articulação dos Povos Indígenas Rosane deMattos; o secretário executivo do Conselho Indigenista Missionário, Cléber Buzzato; e o coordenador nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas, Ivo Fonseca.