Edgar Lisboa | edgarlisboa@jornaldocomercio.com.br - Jornal do Comércio O Ministério das Relações Exteriores não está tratando bem os seus funcionários. E as embaixadas e organizações internacionais não ficam atrás. Segundo o senador Paulo Paim (PT), os órgãos não cumprem a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e outras normas trabalhistas.Além disso, de acordo com ele, os profissionais reivindicam reajustes salariais, remuneração por subsídio, revisão de mecanismos de remoção com regras transparentes e objetivas e a nomeação de 75 candidatos aprovados no concurso de 2009 para a carreira de oficial de chancelaria. “Enfim, dizem estar fazendo essa reclamação por estarem preocupados com o destino dos brasileiros que trabalham em representações diplomáticas e consulares estrangeiras sediadas aqui no território nacional, ou seja, no Brasil. E as embaixadas instaladas em território brasileiro chegam ao cúmulo de ignorar as normas da CLT. O mesmo fazem os organismos internacionais, entre eles, o PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, que, na verdade, não cumpre as relações trabalhistas”, denunciou o senador.