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27.Março
Programa Ciência sem Fronteira

Criado no ano passado pelo governo federal, o programa Ciência sem Fronteiras financia o intercâmbio de estudantes e pesquisadores brasileiros no exterior. A meta é oferecer 75 mil bolsas até 2015, além de 26 mil bolsas com recursos da iniciativa privada. Por sua vez, representantes do movimento negro defendem a inclusão de cotas nesse programa, posição que foi reiterada nesta segunda-feira (26), durante audiência pública realizada pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado (CDH). Um dos participantes da reunião foi o frei David Santos, diretor da organização não-governamental Educação Para Afrodescendentes e Carentes (Educafro). Ele afirmou que “a presidente Dilma Rousseff acertou em cheio quando criou o programa, mas sua equipe técnica errou feio ao não considerar a violenta exclusão que o povo negro sofreu”. – Não podemos aceitar programas novos com vícios velhos. Uma compreensão equivocada de meritocracia provoca exclusão – declarou ele.Segundo David Santos, há menos negros nas universidades brasileiras do que havia nas universidades da África do Sul durante o apartheid.Fonte: Agência Senado.