Em pronunciamento nesta terça-feira (3), o senador Paulo Paim (PT-RS) voltou a manifestar preocupação com a proposta de desoneração da folha de pagamento das empresas, por considerar que a medida reduz cada vez mais os recursos destinados à Previdência Social. Paim disse que a desoneração da folha, com a troca da contribuição patronal de 20% por uma alíquota de 1% a 2% sobre o faturamento, implica abrir mão das receitas de uma Previdência que estaria falida, conforme vêm assegurando especialistas do setor há muitos anos. – Se está falida, como é que vou tirar sete bilhões, oito bilhões, vinte bilhões [de reais]? E se continuar desonerando? – questionou. Se o governo continuar abrindo mão de receitas da Previdência, sem uma contrapartida que garanta o recurso para o pagamento de uma “aposentadoria decente” para o trabalhador brasileiro, tanto na área pública como privada, a aposentadoria vai virar “um seguro social de um salário mínimo”, criticou o senador. Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)