Ontem (03/04) deputados aprovaram o substitutivo do Senado ao Projeto de Lei 99/07, que regulamenta a profissão de motorista. Como o texto aprovado não teve mudanças, a matéria será enviada para a sanção presidencial. O diretor da NCST e coordenador do Grupo de Trabalho da CNTTT, Luiz Antônio Festino, a aprovação só foi possível devido às pressões que a - Frente Parlamentar em Defesa dos Trabalhadores em Transportes Terrestres -, fez, e que todas as mudanças do projeto original foram negociadas pelos trabalhadores do setor com as empresas de transporte.Segundo ele, a defesa das condições de trabalho dessa importante categoria é antiga no Congresso Nacional, onde tramitava mais de 60 projetos sobre regulamentação da profissão, jornada de trabalho, aposentadoria especial, insalubridade, penosidade, periculosidade, transporte, além de uma infinidade de propostas sobre o Código de Trânsito e Previdência Social. Que o substitutivo aprovado, era fruto de um amplo diálogo de três anos, com a participação do Ministério Público do Trabalho e do Senado Federal, onde foi aprovado por unanimidade, com a importante participação dos Senadores, Paulo Paim (PT/RS); Clésio Andrade (PMDB/MG) e Ricardo Ferraço (PMDB/ES).“Em 2011, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres – CNTTT, em parceria com a Nova Central Sindical de Trabalhadores – NCST, e a Deputada Federal Jô Morais (PCdoB/MG) lançamos em Brasília na Câmara dos Deputados, a Frente Parlamentar que organizou em vários Estados, audiências públicas. Também participamos de reunião realizada quinta-feira (22/03), no Palácio do Planalto em Brasília com representantes do Governo Federal, e pedimos o apoio de muitos parlamentares para nossa causa”, disse.No dia (17/06/2011), na audiência realizada na Assembleia Legislativa de São Paulo, a segunda Audiência Pública regional sobre o Estatuto do Motorista, o senador Paulo Paim (PT/RS), autor do projeto, havia declarado que se quisessem avançar até a aprovação do Estatuto no Congresso Nacional seria primordial que se fizesse um acordo entre: Governo, empresários e trabalhadores, do contrário, não se chegariam a lugar algum. Fonte: Nailton Souza - Sindicato dos Motoristas de São Paulo