Paulo Paim (PT-RS) levou ontem ao Plenário a discussão sobre as emendas de bancadas estaduais ao Orçamento da União. Para ele, é necessário discutir o assunto devido ao desconhecimento de parte dos parlamentares.O senador explicou que, até 2006, os integrantes de cada bancada estadual podiam fracionar os recursos destinados a emendas do grupo para atender suas bases eleitorais. Hoje isso não é permitido.— Passou-se a exigir que essas emendas tenham caráter estruturante ou refiram-se a projetos de grande vulto, de interesse coletivo. Não é mais possível a distribuição de recursos de bancada para municípios diversos — detalhou o senador, acrescentando que a regra vale também para as emendas de comissão.Segundo Paim, parlamentares que desconhecem a alteração legislativa insistem em dividir as emendas de bancada.— Emendas coletivas foram concebidas para atender os interesses maiores dos estados ou das comissões setoriais que defendem áreas temáticas específicas. Ao permitir que a emenda de bancada seja fracionada estamos, ao meu ver, regredindo.Jornal do Senado