Para o representante da Faculdade de Oceanografia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, professor Filipe de Oliveira Chaves, o Brasil perdeu a oportunidade de se tornar referência nas questões ambientais, após a conferência Rio + 20, realizada em junho deste ano, no Rio de Janeiro. Segundo ele, algumas perguntas ainda ficarem sem respostas. Ele participou da audiência pública para debater a proteção à fauna marinha, a perseguição a ativistas ambientais, e também a defesa do ecossistema após a conferência, e as perspectivas do desenvolvimento sustentável no planeta. - Que tipo de crescimento é esse que estamos procurando?Que tipo de projeto de futuro para o Brasil que estamos querendo? – questionou Chaves, sobre as frequentes denuncias de assassinatos de pescadores artesanais pela atividade industrial, para ele, é uma “força desigual”. Filipe Chaves acrescentou ser preciso se pensar em soluções mais praticas “para quem está na ponta”, pois em sua opinião, não há tempo para discussões, pois o ambiente está sendo degradado, a pesca está diminuindo, por causa do crescimento econômico. A reunião foi promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). Mais informações a seguir Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)