A passagem, em 25 de outubro, do Dia Internacional contra a Exploração da Mulher foi lembrada por Paulo Paim (PT-RS). Para o senador, a data, instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), serve à reflexão sobre a condição feminina e a igualdade de direitos. — Ainda hoje a mulher se mantém discriminada e oprimida na nossa sociedade. Do mesmo modo que acontece com os idosos, os deficientes, as crianças, os negros, os índios, os que lutam pela liberdade religiosa, os que lutam pela liberdade sexual, os analfabetos e outros grupos chamados minoritários. Mas que, na verdade, se ­somarmos, são maioria — afirmou. Paim enfatizou que a discriminação das mulheres no mercado de trabalho continua. O senador apresentou dados do IBGE que mostram, no país, a média de rendimento entre os homens de R$ 1.857, contra R$ 1.343 das mulheres. Relator de projeto que estabelece multa para combater a diferença de remuneração entre homens e mulheres (PLC 130/11), o senador lamentou que a proposta tenha de ser rediscutida depois de aprovada  em decisão terminativa na Comissão de Direitos Humanos, que ele preside. Houve recurso para que a proposta seja analisada pelo Plenário. Jornal do Senado (Reprodução autorizada mediante citação do Jornal do Senado)