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31.Outubro
Agenda corporativa

O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), pôs na pauta de votação o projeto de substituição do fator previdenciário, uma velha reivindicação sindical. Quer marcar a sua passagem pelo comando da Casa com uma decisão história, por sinal, muito cara a outro parlamentar gaúcho, o senador Paulo Paim (PT), seu companheiro de movimento sindical. É uma esticada de corda com o Palácio do Planalto, que não quer enfrentar a queda de braços com os aposentados. O fim do fator previdenciário implicaria novos ajustes na Previdência do setor privado, despertando demandas adormecidas do movimento sindical. O risco de um revés do governo é grande na Câmara e será visto como um retrocesso pela equipe econômica do governo, que conseguiu uma grande vitória ao criar o Fundo de Previdência dos Servidores Federais. A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, que levou a bola nas costas, já avisou que o governo não quer saber da votação dessa questão. Prefere que o atual líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), assuma o comando da Câmara e engavete o projeto. CORREIO BRASILIENSE