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17.Dezembro
Em dois anos, Comissão de Direitos Humanos realizou 152 audiências

alanço do biênio 2011—2012 revela saldo positivo, com debates que resultaram em regras para profissões e outros benefícios sociais Entre representantes de diversas categorias profissionais,Paulo Paim (C) fez um balanço das conquistas sociais impulsionadas pela Comissão de Direitos Humanos A Comissão de Direitos Humanos (CDH) fez ontem um balanço positivo de seus trabalhos no biênio 2011—2012. Regulamentação da profissão de motorista, já sancionada (Lei 12.619/12); proposta de emenda à Constituição sobre os direitos das empregadas domésticas, aprovada no Senado; e o projeto de lei dos autistas, que aguarda sanção presidencial, foram algumas  conquistas citadas pelo presidente da CDH, Paulo Paim (PT-RS), durante audiência pública que durou cinco horas. No período avaliado, a comissão realizou 152 ­audiências públicas e analisou 530 proposições. Entre os temas que se destacaram nas discussões, estão acessibilidade e mobilidade urbana, transporte público, adoção, Código Penal, exploração sexual, fator previdenciário, idosos, terceirização de mão de obra, ponto eletrônico, povos ciganos, povos indígenas, autismo, entre outros assuntos. Paim, que deixa a presidência da CDH no próximo ano, afirmou que aquele colegiado existe para todos e que os vários debates promovidos nesse período serviram para apontar caminhos. — Muitas reuniões foram realizadas pela comissão sempre na linha de ajudar todos a encontrar o brilho do olhar. Milhares de pessoas viram aqui na comissão uma porta da esperança, uma chama que se acendia, uma luz que se iluminava para que as suas propostas pudessem circular dentro do Congresso e repercutissem na sociedade — disse Paim. “O resto é meio” Cristovam Buarque (PDT-DF), que esteve presente na audiência, parabenizou Paim pelo trabalho feito na ­comissão e valorizou o papel das discussões feitas pela CDH no Senado. — Esta comissão é a comissão de todas as comissões. Tudo, tudo, tudo, se nós quisermos ter um propósito, passa por aqui. O resto é meio, incluindo a própria educação. A educação é um caminho fundamental, mas é um caminho. Direitos humanos são um propósito — afirmou Cristovam. O balanço das atividades no biênio ainda não foi a última reunião do ano da CDH, que se reunirá mais duas vezes antes do recesso. Jornal do Senado (Reprodução autorizada mediante citação do Jornal do Senado)