Gabinetes ganharão placa de identificação em braile, escadas terão sinalização e será instalada planta baixa tátil, para uso de bengala. Plenário e acesso à Mesa também vão passar por modificaçõesNo Dia Nacional do Sistema Braile, comemorado ontem, o Senado lançou o Plano de Adequação dos Prédios, que fará adaptações necessárias para dar acesso aos deficientes visuais. No prazo de 30 dias, os gabinetes dos senadores ganharão placa de identificação em braile, as escadas serão sinalizadas e haverá instalação da planta baixa tátil, para uso de bengala. Esta semana, o Plenário e o acesso à Mesa do Senado passarão por modificações para que os parlamentares com deficiência possam fazer uso dessas áreas da mesma maneira que os demais. A iniciativa integra o Programa de Acessibilidade e Valorização da Pessoa com Deficiência, fruto da Lei 10.098/2000. O presidente da Casa, Renan Calheiros, explicou que, desde 2005, o Senado tem se adaptado para facilitar o acesso e a circulação das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. — O Senado é também das minorias — disse Renan. O senador destacou que o Serviço de Impressão em Braile da Casa está em funcionamento desde 1998 e lembrou que o Senado já aprovou propostas como o Estatuto da Pessoa com Deficiência, de iniciativa de Paulo Paim (PT-RS), e a aposentadoria especial para servidor público deficiente, que encontram-se agora na Câmara. Renan prometeu dar agilidade a outras propostas que tramitam na Casa, como a que institui a doação de cão-guia aos deficientes visuais (PLS 456/2009) e a que propõe a inclusão no documento de identidade, a pedido do titular, da condição de pessoa com deficiência (PLS 39/2013), ambos de Gim (PTB-DF). Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) reivindicou a presença de um intérprete de Libras em todas as entradas da Casa e em toda a programação da TV Senado. Cristovam Buarque (PDT-DF) pediu apoio a projeto de autoria dele que obriga que as escolas públicas ofereçam o aprendizado de Libras aos jovens que tiverem interesse. Jornal do Senado