Os representantes dos agricultores do Rio Grande do Sul permanecem inertes enquanto não há acordo do Governo Federal com a bancada ruralista. Eles reivindicam que sejam prorrogadas as parcelas de créditos de custeio das safras de 2004/2005 e aguardam a divulgação da cotação do preço proposto pela Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB nos leilões de opção pública. Segundo a bancada ruralista, não haverá votação da MP 250 (que trata da liberação de R$30 milhões aos agricultores atingidos pela seca) e também da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), enquanto não for atendido o pleito dos produtores. Para o senador Paulo Paim é fundamental que os apelos dos agricultores prejudicados, sejam atendidos. “A agricultura do nosso Rio Grande impulsiona a economia do Estado e do Brasil”. Paim ressaltou ainda que os mais atingidos são os pequenos agricultores e que a mobilização já atinge três regiões - Bagé, São Borja e Itaqui. Convenção-Quadro Representantes dos fumicultores estarão reunidos hoje, (06), em Brasília no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Eles apelam para que o Brasil não ratifique a convenção-quadro como prevê a Organização Mundial da Saúde (OMS), enquanto não for garantida a transição. O senador Paulo Paim defende o período de transição de no mínimo 10 anos. “Esse período de transição é primordial e funciona como alternativa para o produtor poder investir em outras culturas”, afirma o parlamentar. Paim ressalta que o cigarro não faz bem à saúde, mas é importante se estabelecer um período de transição, pois a maioria desses trabalhadores sobrevive da cultura do fumo.