Parlamentares ligados aos trabalhadores também estão preocupados, principalmente porque o governo não se posicionou sobre a proposta. “Ela precariza direitos, terceiriza sem limite. Isso é uma forma de burlar a CLT. Acredito que as posições do PT e do governo sejam de oposição, e espero não estar enganado, já que, às vezes, a gente tem umas surpresas”, afirmou o senador gaúcho Paulo Paim (PT). Já o deputado federal gaúcho Assis Melo (PCdoB) afirmou que, se o projeto for aprovado, o caminho mais provável será a Justiça. “Esse projeto libera a terceirização, não regula. Estamos mobilizando os deputados para rejeitar essa proposta. Mas, se isso não for possível, vamos à Justiça”, disse.JORNAL do COMÉRCIO – Edgar Lisboa