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15.Maio
Senador Paim é Cidadão Panambiense

Senador Paulo Paim recebe o título de Cidadão Panambiense Em visita à Panambi, o Senador do Rio Grande do Sul, Paulo Renato Paim, recebeu o título de Cidadão Panambiense, em reconhecimento aos seus trabalhos prestados para a sociedade. Estiveram presentes no evento várias autoridades locais e regionais, um grande número de assistentes, principalmente idosos, já que Senador Paim é autor do Estatuto do Idoso.Apresentou-se brilhantemente para o Senador, a Sociedade Cantores da Melhor Idade de Panambi. A solenidade contou com a presença dos seguintes Vereadores da região: Panambienses, Paulo Sérgio Rodrigues e Edison Artmann;Vereadores Sérgio Pires e João Fagundes de Ijuí; Vereador Darlei Mantovani de Pejuçara; Vereador Antônio de Moura de Condor; do Vereador João Francisco de XV de Novembro; Vereadora Velanir Bagolin de Ajuricaba. Também marcou presença no evento o Prefeito de Cruz Alta, Vilson Roberto dos Santos; a Secretária de Educação e Cultura de Panambi. Nara Viviane Graeff, o Secretário da Fazenda de Panambi, Natanael Mücke, e do Presidente do PT de Panambi, Cláudio Motta, que conduziu a solenidade. A matéria que faz de Paim Cidadão Panambiense é de autoria do Vereador Paulo Sérgio Rodrigues, que ao se pronunciar, disse que cada cidadão de Panambi deveria dar o título ao Senador, em reconhecimento a tudo que ele faz por Panambi e região. Também disse que estávamos diante de um futuro presidente do Brasil. O senador, ao falar, admitiu que estava emocionado por receber esse título tão importante, e pediu licença para chamar todos os presentes de amigos, desejando-lhes um autêntico abraço gaudério. Cumprimentou o Coral, dizendo que apresentações como essas animam as pessoas. Encerrou seu pronunciamento dizendo: "Tenho orgulho de ter nascido em Caxias do Sul, e agora tenho ainda mais orgulho quando disser: eu sou cidadão dessa querida Panambi!". Na oportunidade, Senador Paulo Paim cedeu uma entrevista coletiva aos órgãos de imprensa regionais. Falou sobre Estatuto do Idoso, TOP: Com a instituição do Estatuto do Idoso, projeto de lei de sua autoria na Câmara, que regulamenta e assegura direitos a pessoas com idade acima de 60 anos e define medidas de proteção a essa faixa etária, além de definir obrigações para as entidades de atendimento a esse público, na sua opinião, o idoso passou a ser mais respeitado?Senador Paim: O Estatuto do Idoso, que aprovei na Câmara e no Senado, eu diria que é uma obra que beneficia de forma direta 20 milhões de brasileiros, é já é uma referência internacional. Além de ser uma lei importante e avançada, ela vem a ser efetivamente apropriada; ela tem que ser adonada e defendida por toda a sociedade brasileira e principalmente pelos idosos. TOP: O Estatuto está sendo aplicado na íntegra?Senador Paim: Bom, uma lei para ser aplicada, precisa que a sociedade se mobilize e exija os seus direitos. Por isso que eu falo: a sociedade tem que se apropriar do Estatuto e exigir que ele seja cumprido. TOP: Na sua opinião, quem mais desrespeita o idoso?Senador Paim: Nós temos centenas de casos. O Ministério Público através do Estatuto, já conseguiu fechar milhares de Casas-Lares que desrespeitavam o idoso. Em outros casos, famílias foram inclusive autuadas por estarem agredindo e desrespeitando o idoso. Claro que há muito que se fazer ainda, mas é um processo que a sociedade tem que fazer acontecer. TOP: O que representa para o senhor o título de Cidadão Panambiense?Senador Paim: Esse título para mim tem um sabor muito especial. Eu o trato com muito carinho porque o título foi me dado pelo município em reconhecimento ao trabalho que eu faço a nível nacional, e pelo povo atuante na minha caminhada. O Prêmio que recebo é devido ao Estatuto do Idoso, Estatuto da Igualdade Racial, devido ao salário mínimo que graças à luta do Congresso Nacional e ao Presidente Lula, está chegando a quase 300 dólares. Iniciativas como essa que me fizeram ganhar o prêmio. E por isso a minha alegria enorme de estar aqui nesse momento; levarei o prêmio à Brasília, e com certeza ficará no meu gabinete como um troféu de um trabalho prestado para a sociedade brasileira. TOP: A famosa Emenda 3, que colocaria em risco os direitos dos trabalhadores foi vetada pelo Presidente Lula. Qual é a sua opinião a respeito?Senador Paim: O Presidente Lula agiu de forma correta ao vetar essa emenda, que infelizmente acaba flexibilizando o direito do trabalhador. E eu fiquei responsável no Senado de trabalhar para demonstrar o quanto essa proposta é perigosa. Estou esperançoso que diante de um acordo idealizado pelo Ministério do Trabalho consigamos manter o veto do Presidente que tanto ameaça os trabalhadores. TOP: Se não houver mudanças, o Presidente Lula não poderá mais ser candidato à reeleição. O senador coloca o nome dele à disposição para se candidatar a Presidência da República?Senador Paim: Não me criem mais problemas que eu já tenho!! (risos) O senador Mão Santa fez isso no Senado semana passada: primeiro elogiou o Presidente Lula, coisa que ele nunca faz, e depois disse que estava lançando meu nome à Presidência e ele à vice! (risos). Mas eu sou candidato à reeleição no Senado, aviso com antecedência. O povo gaúcho que vai decidir. Cheguei lá com cerca de 2 milhões e 200 mil votos, me orgulho muito do povo do Rio Grande. As pesquisas de opinião me mostram que estou fazendo um bom trabalho. São mais de 700 projetos apresentados. Nós temos que trabalhar para o país com uma melhor distribuição de renda, o Presidente Lula fez muito nesses quatro anos, mas ainda temos muito o que fazer. TOP: Senador, sabemos que o senhor é um grande defensor da luta contra a discriminação racial. Sabemos também que o Brasil é um país muito miscigenado. Então, na sua opinião, quem é o branco? Quem é o negro:Senador Paim: Essa é uma pergunta que muitos me fazem. Na hora de dizer quantos negros estão na universidade, eles sabem dizer quem é o negro, quem é o branco. Na hora de dizer quantos negros estão no presídio, eles sabem dizer quem é o negro, quem é o branco. Na hora do IBGE dizer onde estão os negros em matéria do corte salarial, sabem. Mas na hora de apresentar uma proposta que signifique um benefício não só para negros e brancos, mas para pobres, só que entre os pobres a grande maioria são negros, daí não sabem dizer quem é pobre, quem é negro, quem é branco. Agora na hora de decidir todos os cortes que o IBGE faz, e faz muito bem, inclusive pela atuação e atividades de cada um, tranqüilamente. Mas na hora de dar benefícios para os pobres, aí não sabem. Por isso o Presidente Lula está correto em estipular, por exemplo, o Bolsa Família. Não que eu ache que o Bolsa Família é a solução para tudo. O bom seria que muita gente que ganhasse o Bolsa Família dissesse: eu não preciso mais, passe para outro que precisa mais que eu. O Presidente Lula sabe muito bem da importância de políticas de combate à pobreza, e consiga dar formação à população para que ela enfrente o mercado de trabalho./// Texto e Fotos: Vinicius Dill Soares.