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09.Dezembro
Senadores voltam a homenagear Mandela

Para Paim, que presidiu a sessão, o mundo ficou mais triste sem Mandela Durante a sessão de sexta-feira no Plenário, os parlamentares fizeram um minuto de silêncio e lembraram, em discursos, a trajetória do líder que lutou contra a segregação racial na África do Sul Os senadores voltaram a homenagear na sexta-feira o líder sul-africano Nelson Mandela, que faleceu anteontem aos 95 anos. Eles dedicaram a sessão plenária ao ex-presidente da África do Sul, recordando sua trajetória de luta contra o regime que, durante 44 anos, entre 1948 e 1993, segregou negros e brancos naquele país. Ao abrir a sessão, Paulo Paim (PT-RS) registrou o empenho da Secretaria-Geral da Mesa em exibir no telão do Plenário — a pedido do presidente Renan Calheiros — uma foto e uma das famosas frases de Mandela: “Sonho com o dia em que todos se levantarão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos”. Paim é reconhecido pelos movimentos sociais como um dos parlamentares que mais atuam na defesa dos direitos humanos e dos negros, em particular. Atendendo pedido de Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), com apoio de Paulo Paim e de Acir Gurgacz (PDT-RO), os senadores fizeram um minuto de silêncio em homenagem ao líder sul-africano. Os senadores que ocuparam a tribuna durante a manhã falaram sobre os princípios, os pensamentos e a vida de Mandela que, depois de passar 27 anos preso, governou a África do Sul e recebeu o Prêmio Nobel da Paz. Paim apresentou voto de pesar pela morte de Mandela, mas propôs que o ­requerimento somente seja votado após a coleta da assinatura de todos os 81 senadores. — A missão de Nelson ­Mandela foi a de cultivar um grande jardim, onde todas as flores, independentemente da cor, tinham o mesmo valor. Regar diariamente esse jardim, sem desejar nada em troca, foi a missão de Mandela — ­afirmou o parlamentar, observando que o mundo amanheceu mais triste sem a presença do ex-presidente sul-africano. Jornal do Senado