A seca no Estado do Rio Grande do Sul já dura três meses e não dá trégua. Agora, ainda mais forte e com o calor intenso, a estiagem vem devastando as lavouras , causando danos irreversíveis para a economia e para os produtores gaúchos . O problema alerta para a necessidade de criação de mecanismos que possam, de alguma forma, minimizar o problema. De acordo com dados da defesa civil do Estado do Rio Grande do Sul , mais de 300 municípios já decretaram situação de emergência. Segundo pesquisa realizada pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura (FETAG), a expectativa de perda para esta safra pode atingir R$ 2,8 bilhões. Para o senador Paulo Paim é necessária uma mobilização por parte dos governos federal , estadual e municipais a fim de que, junto ao governo federal, sejam encontrados meios de minimizar a crise no estado . "É muito importante sensibilizar os representantes legítimos do governo no atendimento das reivindicações dos agricultores atingidos por esta calamitosa situação . Não podemos esquecer que não é apenas a economia do estado que perde, perdem os municípios e, principalmente, os trabalhadores ". Os agricultores vivem hoje uma das mais sérias crises enfrentadas pela agropecuária. Paim lembra que este é o segundo ano - e para algumas regiões, o terceiro -, que a seca assola o estado. " São dois anos consecutivo s de seca. O setor está descapitalizado e busca , com urgência, uma saída". O governador do Rio Grande do Sul , Germano Rigotto, e o ministro da A gricultura , Roberto Rodrigues, reuniram-se hoje (22) para discutir a questão.