Play - http://www.youtube.com/watch?v=Dh95WHpXHwM O senador Paulo Paim (PT-RS) solidarizou-se com o jogador do Cruzeiro, Tinga, que foi alvo de manifestações racistas da torcida peruana em jogo do clube mineiro contra o Real Garcilaso, pela Copa Libertadores da América. De acordo com Paim, logo depois da entrada de Tinga em campo, os torcedores do Real Garcilaso começaram a imitar sons e a chamar o jogador brasileiro de macaco, num claro ato de racismo. Paim citou ainda declaração que o blogueiro negro Belchior divulgou em apoio a Tinga, atribuindo a atitude da torcida do Real Garcilaso à marcas do colonialismo deixadas na mentalidade da América Latina. — Termino só dizendo aos familiares do Tinga e ao próprio jogador, que derramou lágrimas na TV, e eu vi: Tinga entoamos para ti o grito de uma escola de samba de Porto Alegre que dizia, \'Tinga, Tinga, teu povo te ama\' — disse. A escola de samba referida pelo senador é a Estado Maior da Restinga. Seu samba enredo, no ano passado, tinha o refrão citado pelo senador. Violência doméstica O senador Paulo Paim também se manifestou em plenário sobre o combate à violência contra a mulher. Ele relatou que nesta quarta-feira, na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado, parlamentares assinaram carta em que defendem o combate à cultura machista; apoiam políticas públicas para as mulheres; e pedem a adoção de providências que sensibilizem os homens para o enfrentamento da violência doméstica e para melhorar o atendimento das vítimas. — Nos unimos às mulheres para reivindicar a criação de mais centros de referência e casas de abrigo, além da criação de centros de reeducação de agressores. Entendemos como estratégica a inclusão dos conteúdos escolares do tema direitos humanos, enfocando a questão de gênero de forma a questionar os padrões culturais e construir entre as novas gerações uma nova cultura baseada no respeito, na não violência — afirmou. Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)