Paulo Paim também citou a nota da coluna do jornalista Elio Gaspari, da Folha de S. Paulo, em que o jornalista desmente notícias anteriores que creditavam ao senador a autoria do projeto que tipifica o terrorismo. O senador explicou que o equívoco se deve ao fato de ele ser o autor do requerimento que consta da ordem do dia, apresentado por ele, para que a matéria seja discutida pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). — Eu não sou o autor da lei. Pelo contrário. Nenhum senador é autor. Essa lei surgiu de uma comissão. Escreveram um projeto, o Senador Romero Jucá é o relator, estão debatendo a matéria. Mas, de forma pejorativa, tentaram dizer que era eu o autor do projeto, por eu ser o autor do requerimento, já que fala em terrorismo, para que a Comissão de Direitos Humanos também debata o tema — reafirmou. Sobre a proposta que tipifica o crime de terrorismo, Paim observou que existe uma preocupação de que a matéria criminalize os movimentos sociais. Por isso, considera mais adequada a sugestão apresentada pelo secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, segundo a qual fica proibida a presença de pessoas mascaradas nas manifestações públicas. Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)