Paulo Paim (PT-RS) está preocupado com três projetos que flexibilizam a lei de cotas para contratação de pessoas com deficiência. A cota é de 2% a 5% do número de trabalhadores de empresas com mais de 100 empregados, explicou o senador.Uma das propostas permite que a empresa possa levar em conta aprendizes deficientes. Outra dá o direito de escolher entre a contratação de pessoas com deficiência e o patrocínio de atletas paraolímpicos. A terceira prevê multa às empresas que não cumprirem a Lei de Cotas. Para Paim, os projetos vão na contramão da tendência atual de integrar as pessoas. De acordo com o DataSenado, disse ele, aumentou de 55%, em 2010, para 66,5%, em 2013, o número de pessoas com deficiência que realizam alguma atividade remunerada.— É preciso elaborar políticas públicas que visem à formação técnica e à qualificação de pessoas com deficiência. Mas isso não nos deve deixar esquecer que a maior barreira ainda é o preconceito.Jornal do Senado