Em Plenário, Paim leu dois manifestos em defesa da Lei do Descanso. Os documentos foram assinados por representantes de várias entidades e sindicatos ligados ao transporte rodoviário de carga de São Paulo e do Rio Grande do Sul. Segundo os manifestantes, a lei, em vigor há dois anos, diminuiu em 40% os acidentes nas estradas envolvendo caminhões e salvou milhares de vidas. Para eles, as alterações seriam resultado da pressão das empresas e um retrocesso nos direitos. Paim sugeriu a instalação de uma comissão geral para ouvir todos os interessados e promover um debate claro. — O que não dá é querer vender gato por lebre. Quererem aprovar uma lei em que os trabalhadores não foram ouvidos. É preciso que se faça um bom debate e que se construa uma proposta decente — afirmou. Jornal do Senado