Revista Consulex Parâmetros para uma nova legislação no setor - por Paulo Paim Faz pouco mais de cem anos que o primeiro voo da aviação comercial de passageiros decolava. Em 1º de janeiro de 1914, o jovem piloto Tony Jannus, de 25 anos, operando um hidroavião biplano e levando consigo apenas um único passageiro, decolava da baía de São Petersburgo com destino a Tampa - Florida, em um trajeto que durou cerca de 23 minutos. No Brasil, esse seguimento teve início com a criação da VARIG (Viação Aérea Rio Grandense), fundada em 7 de maio de 1927 na cidade de Porto Alegre – RS, pelo alemão Otto Ernst Meyer, operando a rota inaugural Porto Alegre-Pelotas-Rio Grande, com um hidroavião cuja capacidade máxima era de 9 pessoas. Hoje em dia, a aviação comercial transporta mais de 8 milhões de passageiros diariamente ao redor do mundo. E de acordo com os dados estatísticos da IATA (International Air Transport Association), a expectativa é que mais de 3,3 bilhões de passageiros e 50 milhões de toneladas de carga cheguem ao seu destino por meio aéreo, mantendo mais de 57 milhões de empregos e um lucro aproximado de US$ 2,2 trilhões. Os números mostram que ao longo dos anos as viagens aéreas diminuíram fronteiras, gerando possibilidades exponenciais para o turismo, negócios e relações humanas. Entre outros, um dos fatores determinantes para a expansão deste mercado foi o avanço tecnológico da indústria aeronáutica, cuja preocupação é a garantia de voos cada vez mais rápidos, seguros e com uma crescente tendência de redução do impacto ambiental das aeronaves. << Leia aqui >>