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03.Novembro
Paim critica modelo de financiamento de campanhas

Play - http://youtu.be/H4z-N9FXUe4 O senador Paulo Paim (PT-RS) criticou, nesta segunda-feira (3), o atual modelo de financiamento de campanhas eleitorais, que, para ele, atropela valores republicanos e mantém as instituições políticas dependentes do poder econômico. O senador defende o financiamento público de campanhas e a vedação de contribuições de pessoas jurídicas a candidatos, além de uma fiscalização mais rigorosa contra a prática de caixa dois em campanhas. Para o senador gaúcho, o dinheiro desempenha um papel cada vez maior nas eleições brasileiras, reduzindo a igualdade de condições entre os candidatos e desestimulando a candidatura de cidadãos desprovidos do que chamou de “tremenda influência” dos ricos. Paim ressaltou que o financiamento eleitoral por empresas torna os representantes eleitos “reféns” de seus apoiadores e tem por consequência a elevação crescente dos custos das campanhas. - Nas eleições gerais de 2010, para se eleger, um deputado federal precisou em média de mais de R$ 1 milhão. Houve casos de R$ 10 milhões, R$ 12 milhões para se eleger. Um senador, em média, de R$ 4 milhões a R$ 5 milhões, e um governador, de R$ 20 milhões a R$ 30 milhões. Isto não é sério - condenou Paim. Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)