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11.Fevereiro
Paim vê centrais sindicais unidas contra medidas provisórias sobre direitos trabalhistas

O senador Paulo Paim (PT-RS) afirmou, nesta quarta-feira (11), nunca ter visto as centrais sindicais tão unidas em torno de uma causa como agora na reivindicação de mudanças em duas medidas provisórias editadas pela presidente Dilma Rousseff. A MP 664/2014 modifica as regras da pensão por morte e do auxílio-doença e a MP 665/2014 prevê novas normas de concessão dos benefícios do seguro-desemprego para os trabalhadores em geral e os pescadores artesanais, bem como do abono salarial. Após citar reunião das centrais sindicais com o presidente do Senado, Renan Calheiros, na terça-feira (10), Paim disse que as entidades pediram ao Congresso Nacional que promova mudanças profundas nas duas medidas. Segundo o parlamentar gaúcho, as eventuais fraudes na concessão de benefícios precisam ser combatidas sem prejuízo dos direitos dos trabalhadores. Paim afirmou que as centrais sindicais demonstraram que as duas MPs não representam solução para o ajuste econômico, que, na avaliação dos sindicalistas, deveria incluir a tributação das grandes fortunas. Para o senador, os atingidos pelas MPs são aposentados, pensionistas e trabalhadores que ganham até dois salários mínimos. Aids Em seu pronunciamento, o parlamentar gaúcho manifestou preocupação também com estatísticas do Ministério da Saúde sobre contaminação por HIV, que novamente posicionam o Rio Grande do Sul no topo do ranking, como o estado com maior número de infectados pelo vírus da Aids no Brasil. – Trata-se de uma lamentável liderança, muito desconfortável para todos os nossos concidadãos, porém já se repete ano após ano, há quase uma década. Paim informou que, com o objetivo de minorar o problema, as autoridades gaúchas de saúde pública adotaram a \"boa política\" da profilaxia pós-exposição ao vírus: em até 72 horas, o potencial contaminado já passa a receber medicamentos antirretrovirais. Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)