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27.Fevereiro
Greve dos caminhoneiros: Paim pede solução

O senador Paulo Paim (PT-RS) pediu novamente, em pronunciamento nesta sexta-feira (27), que os caminhoneiros suspendam a paralisação imediatamente e esperem até 10 de março, quando, acredita, haverá um acordo com o governo.  O senador informou que tem conversado com os líderes do movimento e com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, e disse acreditar na possibilidade de um acordo, embora não ideal, mas que representará um avanço para a categoria. -  Depois de dialogar muito com o ministro Miguel Rossetto, o que fiz ontem e hoje pela manhã, tínhamos avançado no acordo. Não é o ideal, porque todos nós sabemos que, quando se entra num movimento, não se vai levar tudo, principalmente num primeiro momento. Mas avançamos. A outra reunião ficou marcada para o dia 10, quando será consolidado o que foi acertado, para que avancemos um pouco mais. Caminhoneiros e líderes de todo o país estão convidados – disse Paim. VEJA MAIS - Depois do caos estamos a poucos passos para garantir aos caminhoneiros seus direitos - Assista - Paim lembra que há projetos que atendem reivindicações dos caminhoneiros - Paim pede a governo que inicie diálogo com caminhoneiros De acordo com Paim, a negociação envolvendo governo e caminhoneiros chegou a uma acordo nos seguintes pontos: sanção, sem veto, do Estatuto do Caminhoneiro; carência de 12 meses nos contratos de financiamento de caminhão; e eixo suspenso livre da cobrança do pedágio. Paim lembrou que os caminhoneiros querem que o valor do frete seja reajustado se o preço do diesel tiver um grande aumento após os seis meses sem reajuste e. Para o senador, a reivindicação é justa. O senador, que foi indicado para  presidir a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), assumiu o compromisso de continuar o diálogo com o governo e de realizar, entre as primeiras audiências públicas da comissão, uma sobre a situação dos caminhoneiros. - Porque é fato e é real: os caminhoneiros parando, o país para, mas para mesmo. Não vai ter combustível para o ônibus andar, não vai ter combustível para os carros andarem, vai começar a faltar alimentação, vai faltar pão, vai faltar água, vai faltar luz, vai faltar tudo – alertou.