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27.Abril
Terceirização da atividade fim prejudica trabalhadores, diz na CDH presidente do SINAIT

A aprovação da terceirização para a atividade fim é o retorno às condições de trabalho do século 19, diz Rosa Maria Campos Jorge, Presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho – SINAIT. Segundo Rosa Maria, no projeto aprovado na Câmara dos Deputados não há nenhum benefício para os trabalhadores terceirizados. Pelo contrário, a terceirização na forma em que foi aprovada, acaba com todos os direitos dos trabalhadores já garantidos pela CLT.  Para Rosa Maria, que participa da audiência pública interativa da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa – CDH que debate os “Direitos Previdenciários dos Servidores Públicos”, quando se terceiriza a atividade fim, pode-se abrir empresas sem nenhum empregado. Escute aqui Terceirização penaliza trabalhadores, diz especialista em audiência na CDH Escute aqui Sebastião Soares da Silva, executivo de negociação coletiva e composição de conflitos, protesta em audiência pública interativa da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) que debate os “Direitos previdenciários dos servidores públicos” contra a aprovação do projeto de lei que regulamenta a terceirização e cita exemplo de um empresário de empresas terceirizadas que já responde a mais de 26.000 processos movidos por trabalhadores. Sebastião Soares diz que as MPs 664 e 665/2014, que tratam do ajuste fiscal, penalizam, principalmente, os servidores públicos. Em cada 5 trabalhadores mortos, 4 são terceirizados, diz especialista Escute aqui Roberto Ponciano de Souza Júnior, Coordenador de Comunicação da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União – FENAJUFE, denuncia que trabalhadores foram agredidos na Câmara dos Deputados durante votação do projeto que trata da terceirização da atividade fim nas empresas. Para Roberto Ponciano, o projeto aprovado não trata de “terceirização”, mas sim “precarização” que representa uma piora nas condições gerais de trabalho e desmobilização, o que consequentemente aumenta o risco de acidentes no trabalho e de problemas de saúde do trabalhador. Segundo Ponciano, a cada 10 acidentes de trabalho, 8 são de terceirizados e, a cada 5 mortes, 4 também são de trabalhadores terceirizados. Roberto Ponciano participa da audiência pública interativa da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa – CDH que debate os “Direitos Previdenciários dos Servidores Públicos”.