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13.Maio
Centrais sindicais pedem a Renan rejeição das MPs

Representantes de quatro centrais sindicais pediram nesta terça-feira (12) ao presidente do Senado, Renan Calheiros, a rejeição das Medidas Provisórias (MPs) 664/2014 e 665/2014, que alteram a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Renan ouviu os argumentos dos integrantes da Força Sindical, ConLutas, Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), acompanhados do deputado federal Paulo Pereira (SSD-SP) e do senador Paulo Paim (PT-RS).O presidente do Senado contou aos trabalhadores que conversou com a presidente da República, Dilma Rousseff, sobre uma agenda positiva para o setor produtivo do país, durante a viagem para Joinville, na segunda-feira (11), quando participou do sepultamento do senador Luiz Henrique (PMDB-PR).— Propus: presidente Dilma, temos de fazer um pacto. O Congresso Nacional está consciente e convencido de sua responsabilidade. Se temos na Lei de Diretrizes Orçamentárias uma meta para a inflação e para o superávit, por que não tratarmos nessa proposta, a manutenção dos empregos? — contou Renan.Renan Calheiros voltou a criticar a maneira como o ajuste fiscal vem sendo conduzido.— É um ajuste trabalhista, e não fiscal como vem sendo anunciado. Precisamos ter a coragem de abstrair. De nos abrirmos, conversar, localizar o problema e dar uma solução. Não jogar o custo no trabalhador e sim estimular setores produtivos, que geram mão de obra — disse.O presidente do Senado também voltou a afirmar que embora defenda uma regulamentação para a terceirização, é contra liberar esse tipo de contratação para a área fim.— Isso precariza. Nesse atropelamento todo, corre-se o risco de fazer com que a gente cobre a conta de quem menos tem condições de pagá-la, que é o trabalhador — lembrou Renan.O presidente do Senado garantiu aos representantes dos trabalhadores que haverá ampla discussão sobre questões ligadas às categorias. Convidou as centrais para participarem da sessão temática sobre terceirização, marcada para o próximo dia 19 e afirmou que as galerias estarão abertas para a sociedade quando o Plenário for votar propostas que tratem de direitos trabalhistas. Assessoria de Imprensa da Presidência do Senado