O presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), José Calixto Ramos, fez um apelo aos senadores, nesta terça-feira (19), para que não aceitem a extensão da terceirização às atividades-fim das empresas. Ao participar de sessão temática no Senado, Calixto criticou o que chamou de \\\"regulamentação por baixo\\\" prevista no projeto (PLC 30/2015), colocando os trabalhadores terceirizados \\\"num nível totalmente inferior\\\" aos empregados da empresa principal ou empresa-mãe. Citando estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o presidente da Nova Central afirmou que, de cada dez acidentes de trabalho, oito atingem trabalhadores terceirizados. Calixto observou que os defensores do PLC 30/2015 argumentam que a proposta vai regulamentar a vida de 12 milhões de trabalhadores, mas se esquecem de que há, na outra ponta, 37 milhões de trabalhadores que \\\"a qualquer momento vão ser terceirizados, porque o projeto assim permite\\\". Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)