O senador Paulo Paim (PT-RS) parabenizou a Universidade de Brasília (UnB) pela decisão de garantir 20% de suas vagas para negros, a partir do vestibular do próximo ano. Ele destacou que, em 2003, a raça negra vem conseguindo várias vitórias, como a instalação pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva da Secretaria Especial de Política de Promoção de Igualdade Racial, a concessão de bolsas do Itamaraty para afro-descendentes e a aprovação do Senado à indicação do negro Joaquim Barbosa para ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). – Entendo que este é um momento histórico e por isso cumprimento a UnB pela iniciativa de garantir, aqui na capital do país, que efetivamente as cotas para negros passem a ser realidade – afirmou Paulo Paim. Na mesma linha, o senador registrou que o Senado já aprovou e a Câmara dos Deputados deverá apreciar, em junho ou julho, o Estatuto da Igualdade Racial e Social, que inclui a definição de uma política de cotas. Ao acrescentar que a matéria, ao ser votada na Câmara, deverá voltar para análise do Senado, ele pediu que o assunto seja tratado na Casa com a mesma agilidade e rapidez que ocorreu durante sua tramitação inicial. Deficientes visuais Paulo Paim elogiou artigo publicado na edição de ontem do Correio Braziliense, de autoria do diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, tratando da questão dos deficientes visuais. O texto de Agaciel fala sobre a importância de os deficientes visuais terem uma política especial. O Senado já promoveu algumas iniciativas na área, como a produção de material em braile. – Espero que a Comissão Diretora do Senado viabilize convênio com entidades do Distrito Federal e de outros estados para fortalecer a vida da pessoa que tem esse tipo de deficiência. Poderemos promover cursos de leitura em braile e imprimir mais documentos nessa linguagem para facilitar a vida dos deficientes visuais. De imediato, a Casa poderá realizar um grande seminário para tratar do assunto, com a participação de uma pessoa cega de cada estado – sugeriu Paulo Paim