Os Pracinhas brasileiros que lutaram na 2ª Guerra Mundial estão prestes a entrar para o Livro dos Heróis da Pátria. Projeto de lei (4/2015), de autoria do senador Paulo Paim (PT/RS), com relatoria do senador Dário Berger (PMDB-SC) foi aprovado na quarta-feira, 30, na Comissão de Educação (CE). A proposta segue para apreciação da Câmara dos Deputados. Em seu projeto, Paulo Paim enfatiza a necessidade do devido reconhecimento ao contingente militar, que marcou a participação do Brasil na \"consolidação de uma ordem mundial democrática\". Em 1944, mais de 25 mil brasileiros, apelidados de \"pracinhas”, da Força Expedicionária Brasileira (FEB), foram enviados a campanha na Itália, dos quais 459 morreram em ação. \"Por questão de justiça histórica, entendemos que devem ser reconhecidos como heróis não apenas os mortos em combate ou em decorrência destes, mas também os que lá estiveram e os que ficaram aqui guarnecendo as nossas fronteiras\", argumenta o senador. A Lei 11.597/2007 estabelece que o Livro dos Heróis da Pátria se destina ao reconhecimento dos \"brasileiros que tenham oferecido a vida à pátria, para sua defesa e construção, com excepcional dedicação e heroísmo\". O livro de páginas de aço – guardado no Panteão da Pátria Tancredo Neves, em Brasília – foi inaugurado em 1989 com a inscrição do nome de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Além dele, Dom Pedro I, Zumbi dos Palmares e Plácido de Castro são alguns dos outros personagens homenageados.