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19.Novembro
Espírito Santo diz Não a Terceirização

Nota em tempo real:  O debate sobre o Projeto de Lei Complementar que versa sobre a \\\\\\\\\\\\\\\"Terceirização Generalizada\\\\\\\\\\\\\\\", chegou a Vitória, nesta quinta-feira (19), na Assembleia Legislativa do Espírito Santo.  É a vigésima quarta audiência pública nas capitais brasileiras com o intuito de alertar à sociedade quanto as ameaças aos direitos trabalhistas e a agressão aos princípios fundamentais contidos na Constituição Federal.As discussões geraram em torno da regulamentação da terceirização com o documento que será tirado dos debates nos estados, diferente do que o PLC 30/15 propõe.O presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores do Espírito Santo (NCST/ES), Lauro Rabelo,  ressaltou: “Este PLC 30 vai acabar com o plano de carreira, com a dignidade do trabalhador. É uma ameaça ao trabalhador; ao movimento sindical, à sociedade e ao país”!  O que foi confirmado com todos os presentes”. “Sou trabalhador portuário e parece que estou revivendo fatos do passado”. Disse o representante da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil- CTB, Josué Ferreira O dirigente destacou as mazelas da terceirização nos serviços públicos. “ Ao invés de terceirizar a mão de obra  da atividade- fim,  por que não qualifica os terceirizado da atividade-meio? [ finaliza].Os debatedores, representantes do movimento sindical e social, compartilharam opinião comum de que o objetivo dessa matéria [ da forma que está] é  legalizar a fraude do contrato de trabalho. Eles disseram que com a aprovação desse projeto da forma que está legaliza-se algo que já estão praticando e , com isso, “legaliza-se” a “escravidão”.  Os sindicalistas representantes da classe trabalhadora do país roga apoio dos parlamentares para que não apoiem o texto original PLC30/15. De forma unânime são contra este projeto e que os parlamentares que votarem a favor desse projeto, o movimento sindical não apoiará e fará um movimento contra esses congressistas; já que, segundo eles, o desejo de todos é um país digno , Justo e igualitário.Foi impossível não reviver os fatos ocorridos ontem, na marcha das mulheres negras, em Brasília,  e fatos como o desastre em Mariana e da conjuntura econômica, política social brasileira, assim como denúncia da propaganda “enganosa ”que está sendo propagada a favor deste projeto que precariza as relações de trabalho.O debate em Vitória segue até o final da tarde e  encerra o ciclo deste ano.  A organização das audiências é da Comissão de Direitos Humanos- CDH, do Senado Federal, com o apoio da NCST e da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil- CSPB, que acompanha a comitiva do presidente da CDH, senador Paulo Paim, por todos os estados brasileiros,  com a gravação do programa Público & Notório [ TV CSPB]. De acordo com a agenda do Fórum de trabalhadores vítimas da terceirização, as audiências retomarão os debates em fevereiro de 2016.Grace Macielde VitóriaSecom/CSPB