O senador Paulo Paim (PT-RS) saudou a TV Senado pelos seus 20 anos, afirmando que a emissora é democrática e dá transparência e visibilidade aos trabalhos da Casa.  “Graças a TV Senado, nosso trabalho é conhecido em todo o país”, disse. Paim  lembrou que a TV Senado, fundada em 1997 pelo então presidente  da Casa, senador José Sarney, foi a primeira emissora legislativa de alcance nacional e hoje está presente em 20 capitais. O sinal da emissora chega a 40 milhões de residências brasileiras, ressaltou o senador. Paulo Paim destacou momentos importantes da emissora, como a transmissão do depoimento do então operador do mensalão, o publicitário Marcos Valério. Ele também elogiou a qualidade do trabalho da TV Senado, que já recebeu 21 prêmios.     -  A TV Senado é um instrumento fundamental do próprio processo democrático.  É um instrumento que dá transparência e visibilidade ao trabalho de todos - senadores e convidados que vêm a esta Casa, seja nas comissões, seja no Plenário - aproximando esta Casa do povo brasileiro - afirmou. Assassinato Paulo Paim também registrou nota da Comissão de Direitos Humanos do Senado manifestando solidariedade à família do ex-sindicalista, psicólogo e militante social Marcos Vinícius Matraga, que foi assassinado no dia 5 na Bahia. O psicólogo foi levado de sua casa por dois homens armados até uma estrada onde foi assassinado com dois tiros na cabeça. - A comissão fará todos os esforços junto às autoridades da Bahia e à Polícia Federal para o esclarecimento imediato do crime - afirmou o senador. Safra da uva Paulo Paim afirmou em Plenário que o Rio Grande do Sul enfrenta a pior safra de uva dos últimos 70 anos. Ele disse que a queda chegou a 65% , segundo avaliação da Emater, devido à floração antecipada, à geada tardia, ao granizo e às chuvas. O prejuízo dos produtores passa dos R$ 380 milhões, disse o senador. - O fato é que toda a cadeia produtiva foi atingida. Além dos prejuízos aos viticultores, a queda aumentou o preço da matéria prima e terá  impacto sobre os custos e a oferta de derivados, como vinhos e sucos - explicou. Paulo Paim informou que representantes da cadeia produtiva de vinhos e derivados enviaram carta à ministra da Agricultura, Kátia Abreu, pedindo providências para ajudar o setor, como o seguro agrícola de melhor qualidade e adequada remuneração da uva. Na carta, segundo o senador, os viticultores também alertam que não haverá suco de uva concentrado sequer para atender o mercado interno e que faltará faturamento para manter as indústrias. Eles advertem ainda para pressões que poderão surgir em favor da importação do suco, observando que isso fragilizaria ainda mais a viticultura nacional. Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)