O vice-presidente do Senado, Paulo Paim (PT-RS), registrou com satisfação o fato de o estado do Rio Grande do Sul ter-se consolidado como o segundo maior estado exportador do país. Até julho deste ano, as exportações gaúchas totalizaram US$ 4,43 bilhões, à frente de Minas Gerais, com US$ 3,97 bilhões, e atrás apenas de São Paulo, com US$ 12 bilhões. Paim lamentou que o bom desempenho das exportações não tenha sido suficiente para reduzir o desemprego no estado. Se, de um lado, a Região Metropolitana de Porto Alegre registrou 21,8 mil novos postos de trabalho no primeiro semestre de 2003, em relação a 2002, o aumento da população economicamente ativa – da ordem de 37,2 mil – elevou o contingente de desempregados ao recorde de 316 mil. Para o senador, a situação exige a busca de atividades econômicas não necessariamente voltadas à exportação, mas que ampliem o mercado do trabalho. Paim elogiou o Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) por estimular a produção e a geração de empregos com suas carteiras de desenvolvimento e crédito rural, mas se disse preocupado com a decisão do Mercosul de importar 500 mil toneladas de arroz de países fora da região. Ele conclamou o governo a trabalhar para rever essa medida, danosa aos produtores gaúchos. Racismo Paulo Paim manifestou também sua indignação com agressões cometidas contra cidadãos gaúchos por grupos neonazistas de Porto Alegre. Ele é autor de um projeto que resultou no aumento da pena para o crime de injúria, se cometido mediante utilização de elementos referentes à raça, cor, religião ou origem.