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22.Fevereiro
Projeto da terceirização é criticado em Campo Grande

O projeto de lei que regulamenta a terceirização do trabalho no país foi mais uma vez alvo de críticas em debate promovido pela Comissão de Direitos Humanos (CDH), na sexta-feira, em Campo Grande.Para o superintendente do Ministério do Trabalho em Mato Grosso do Sul, Yves Drosghic, a proposta, já aprovada na Câmara dos Deputados, representa um retrocesso. “É preciso que a gente se mobilize para dizer não à terceirização”, afirmou durante o encontro, que reuniu trabalhadores, centrais sindicais e deputados estaduais na Assembleia Legislativa do estado.A audiência integrou o ciclo de debates que a CDH está fazendo sobre a terceirização e que ainda passará por Sergipe, Alagoas, Tocantins e Goiás.Audiência em Campo Grande rejeita terceirizaçãoA rejeição ao projeto de regulamentação da terceirização marcou a audiência pública feita na sexta-feira na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande.O debate integra ciclo promovido pela Comissão de Direitos Humanos do Senado (CDH) que, desde o ano passado, discute o tema em todo o país. A audiência teve participação de trabalhadores, centrais sindicais e deputados estaduais.Para o superintendente regional do Ministério do Trabalho, Yves Drosghic, o projeto (PLC 30/2015), se aprovado, pode fazer o Brasil retroceder em relação a outros países:  — Estamos indo na contramão do que o mundo está discutindo. O mundo discute por que 1% da população concentra 99% da riqueza mundial. Então, é preciso que a gente se mobilize para dizer não à terceirização.O presidente da CDH, Paulo Paim (PT-RS), explicou que o ciclo de audiências visa assegurar direitos dos trabalhadores que o PLC 30/2015, já aprovado na Câmara, pode retirar. O projeto, do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), causa polêmica por ampliar a possibilidade de terceirização.— Gera desemprego, reduz salário, dá mais acidente no trabalho, aumenta ações na Justiça. Todos perdem. Vamos rejeitar o projeto e apresentar um outro para garantir que os terceirizados hoje, que são 3,5 milhões, tenham os mesmos direitos que os outros trabalhadores — disse Paim.Sergipe (na quinta-feira), Alagoas (na sexta), Tocantins (em 10 de março) e Goiás (em 11 de março) também sediarão debates. O encerramento do ciclo será em maio, em Brasília.Fonte: Jornal do Senado