A audiência pública para discutir as consequências do Projeto de Lei da Terceirização (PLC 30/2015) dessa vez foi em Maceió, na Assembleia Legislativa do estado. Sugerida pela Comissão de Direitos Humanos do Senado e sob a presidência do senador Paulo Paim, o debate contou com a presença do deputado estadual Ronaldo Medeiros (PT/AL), que se posicionou contrário às determinações da proposta. “A Terceirização é uma afronta aos direitos do trabalhador brasileiro, um retrocesso! Não podemos permitir que esse projeto seja aprovado”, afirmou Paim, na abertura da audiência. Logo em seguida ele anunciou que foi escolhido para relatar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) o PLS 432/2013 que regulamenta o trabalho escravo. \"Tenho mais esta missão pela frente. Com a ajuda de todos vocês e o espírito de Zumbi dos Palmares vamos fazer o bom combate em defesa dos trabalhadores do Brasil\", disse emocionado. Participaram da mesa a secretária de Relações de Trabalho da Central Única dos Trabalhados (CUT), Graça Costa; a coordenadora do Fórum em Defesa dos Trabalhadores Ameaçados pela Terceirização, Marilane Teixeira; o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB/AL), Sinval Costa; o presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST/AL), Manoel Januário Filho, o coordenador da fiscalização do Estado de Alagoas e Representante do SINAIT, Leandro Carvalho e o representante da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (ANFIP), Lindenbergue Fernando de Almeida. O evento reuniu representantes de entidades sindicais, movimentos sociais, organizações, associações jurídicas, militantes sociais, senadores, deputados e estudantes. Ao fim da audiência, foi lida a carta de Alagoas contra a Terceirização. O documento deixa claro que a aprovação do PLC nº30/2015 é um prejuízo para os direitos do trabalhador e uma ameaça a todas as garantias.