Às 15h, a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) reúne-se novamente para debater a criação da Frente Parlamentar em Defesa da Previdência Social. O movimento é motivado pela possível reforma do sistema previdenciário, anunciada por Dilma Rousseff em mensagem na abertura dos trabalhos legislativos de 2016. A presidente disse que vai propor ao Congresso mudanças no setor para adequar as regras previdenciárias ao envelhecimento da população, buscando uma Previdência sustentável. Ela garantiu, porém, que direitos adquiridos serão respeitados. Porém, antes mesmo de a proposta chegar ao Congresso, já há reações, inclusive na base de apoio ao governo. O presidente da CDH, Paulo Paim (PT-RS), pediu em discurso que a Presidência não envie o projeto ao Legislativo. Para ele, a reforma “complica a vida de todos, inclusive do governo”. Paim disse que pesquisa da Central Única dos Trabalhadores (CUT) mostrou que oito de cada dez brasileiros rejeitam a reforma. Uma das medidas que estaria em análise seria o aumento da idade de aposentadoria para 65 anos, tanto para homens quanto para mulheres.   Jornal do Senado