Após observar que o país vive um momento de instabilidade social, política e econômica e que há uma expectativa grande sobre a decisão que o PMDB tomará amanhã em relação ao governo, o senador Paulo Paim (PT-RS) observou que o melhor caminho para o país superar essas dificuldades é o diálogo. Ele disse estar preocupado com o clima de violência que está tomando nas ruas, em que pessoas são agredidas por ter uma posição pró ou contra o governo e o impeachment. Isso não é bom para o país, alertou o senador. Paulo Paim comentou ainda as notícias de listas com nomes de políticos que teriam recebido dinheiro de empreiteiras desde a constituinte alertando que prejulgamentos devem ser evitados. — Não estamos na lista. Agora, não sou daqueles que vêm aqui dizer que quem está na lista é culpado, porque seria prejulgamento. As pessoas não podem fazer prejulgamento porque ouviram falar, ou porque saiu numa rede social, ou num blog, enfim, ou no jornal. Então, o momento, para mim, não é de ódio, não é de violência, não é de condenar por antecipação. É de bom senso. Para o nosso país, a melhor forma é o diálogo. Paulo Paim também contou que em debates no Rio Grande do Sul foi questionado por vários setores se não seria este o momento para o país fazer uma assembleia exclusiva para aprovar uma reforma política, eleitoral e partidária para que, nas próximas eleições gerais, o brasileiro possa eleger seus representantes sob novas regras. A ideia é interessante na opinião do senador. Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)