O senador Paulo Paim (PT) chamou a atenção para o que ele chama de "alerta aos navegantes" caso o impeachment fosse aprovado na Câmara dos Deputados. Disse que no Senado são duas votações: a primeira é pela admissibilidade do processo, precisando de votação simples, metade mais um, dos votos dos presentes. A segunda votação é a decisiva, precisando de 2/3 dos votos, ou seja, 54 votos e será sob a direção do presidente do STF. "Estou há 13 anos no Senado e, nesse tempo todo, ninguém conseguiu 2/3 dos votos, a não ser por acordo. No Senado, o impeachment não passará. Quem fizer acordo oportunista dançará", arrematou Paulo Paim. JORNAL do COMÉRCIO – Edgar Lisboa