Ele afirmou que visitantes do evento disseram esperar que PEC Paralela seja votada ainda este anoREPERCUSSSÃO No estande do Senado, Paulo Paim (de costas) atendeu a mais de mil visitantes interessados em adquirir a publicação de sua autoriaO senador Paulo Paim (PT-RS) relatou ontem o sucesso da sessão de autógrafos que promoveu na 50ª Feira do Livro de Porto Alegre, quando lançou a sua obra Cumplicidade. Paim disse que esperava autografar entre 100 e 150 exemplares, mas logo formou-se uma fila de mais de mil pessoas.A fila, destacou, era composta por muitos idosos e deficientes, que tiveram tratamento especial. Ao todo foram vendidos 1.550 exemplares.– O que é o livro? Cumplicidade com o povo, com a luta pelo salário, com a PEC Paralela, cumplicidade com o emprego, com a renda, com o salário.O senador informou que as pessoas com quem conversou manifestaram a expectativa de que a PEC Paralela – proposta que altera a reforma da Previdência – seja votada na Câmara ainda este ano. E ressaltou que o governo concorda com o texto.– A palavra empenhada tem de ser cumprida – cobrou, elogiando Tião Viana (PT-AC), relator da proposta.Paim leu trechos do prefácio do livro, escrito pelo presidente do Senado, José Sarney. Segundo ele, Sarney "conseguiu fazer uma ligação de tudo o que escreveu e do que penso". Destacou, entre outros, o trecho que diz que "Paim teima em não se conformar com a injustiça social e quer um novo mundo". O senador gaúcho pediu que o Estatuto da Igualdade Social, de sua autoria, seja sancionado até a Marcha Zumbi + 10, que pretende reunir 150 mil pessoas em Brasília no ano que vem.