Ao fazer referência às negociações em torno da proposta de emenda à Constituição (PEC) paralela sobre a reforma da Previdência, o senador Paulo Paim (PT-RS) registrou que ele, os senadores Pedro Simon (PMDB-RS), Ramez Tebet (PMDB-MS) e outros não participaram de uma farsa para ficar bem com a sociedade. “Nós acreditamos na palavra que nos foi dada pelo governo e pelos líderes do Bloco aqui no Plenário”. Paim disse também que, se a PEC paralela não for votada até junho, ela não será mais votada, porque depois do recesso de julho os parlamentares estarão envolvidos com a campanha eleitoral. Em aparte, o senador Mozarildo Cavalcanti (PPS-RR) propôs um esforço para que sejam respeitados os acordos pelo Senado e pela Câmara. Sobre a greve da Polícia Federal, outro tema abordado em seu pronunciamento, Paim afirmou que “perdem os policiais federais, perde o país, perde o governo”. O senador disse que é necessária a construção de um entendimento e solidarizou-se com os policiais federais.