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14.Julho
Reforma da Previdência, terceirização e violência contra a mulher marcaram o primeiro semestre da CDH

A proposta de Reforma da Previdência prevista pelo governo interino de Michel Temer, o projeto de terceirização para atividades fins, o caso do estupro coletivo contra uma adolescente no Rio de Janeiro e a proposta de legalização do trabalho escravo estiveram entre as principais preocupações da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) no primeiro semestre de 2016. 

A CDH, presidida pelo senador Paulo Paim (PT/RS) reuniu-se 100 vezes no primeiro semestre para votar projetos, debater temas de interesse do cidadão e fazer diligências em outros estados. Além disso, o colegiado realizou 49 audiências públicas, 13 diligencias e 19 reuniões da Frente Parlamentar em Defesa da Previdência.

— Lotamos o auditório Petrônio Portella com o Seminário do Estatuto da Pessoa com Deficiência e com o lançamento da Frente em Defesa da Previdência. Foram mais de mil pessoas nestes dois eventos. Nenhuma democracia sobrevive tirando direito dos trabalhadores e aposentados. Por isso a nossa constante luta em defesa dos brasileiros — afirmou o senador gaúcho.

Paim citou como um exemplo dessa atuação a aprovação do PLS 80/2016, de sua autoria, que proíbe manifestações de preconceito e ódio pela internet.

— Essa proposta responsabiliza os criminosos que atuam na internet, que chegam a ameaçar de morte, de agressão física, além de pregarem o ódio baseado em preconceitos raciais ou orientação sexual. O país precisa superar essa cultura de "vale tudo" pelas redes — afirmou.

No balanço do primeiro semestre, o senador destacou a cruzada promovida pela CDH pelos estados contra a reforma da Previdência, o negociado acima do legislado, trabalho escravo e terceirização. A Comissão realizou debate em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Alagoas.

Em agosto, os próximos debates acontecerão em São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro e Tocantins.

Considerando os sete primeiros meses do ano, a CDH ainda realizou15 reuniões deliberativas, aprovou 16 proposições legislativas, 96 requerimentos e encaminhou 4 denúncias de violação de direitos humanos.