O senador Paulo Paim (PT/RS) se manteve pela 23º vez na lista dos “Cabeças do Congresso Nacional” definido pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP). O levantamento leva em consideração os parlamentares que influenciam o rumo do país com capacidade de conduzir debates, votações e de elaborar propostas. Enfim, é o parlamentar que, isoladamente ou em conjunto com outras forças, é capaz de criar seu papel e o contexto para desempenhá-lo.
Paim é o único político que está entre os cabeças desde 1994, quando o DIAP começou a série. “Além de excelente trânsito entre seus pares, Paim, como é carinhosamente chamado pelos demais parlamentares, reúne habilidades que os credenciaram a exercer influência por mais de duas décadas consecutivas no Congresso Nacional”, diz o relatório.
A pesquisa do DIAP inclui apenas os parlamentares que estavam no efetivo exercício do mandato no período de avaliação, correspondente ao período de fevereiro a julho de 2016. Ela reuniu 100 parlamentares, sendo 62 deputados e 38 senadores.
Grandes causas
O senador é autor das seguintes leis: Estatuto do Idoso, que auxilia 13% dos brasileiros; Estatuto da Pessoa com Deficiência, que beneficia mais de 45 milhões de pessoas e do Estatuto da Igualdade Racial, que protege mais da metade da população.
A política de valorização do salário mínimo é baseada em projeto de sua autoria. Além disso, os projetos de reajuste dos aposentados e do fim do fator previdenciário são de autoria do senador.
“Isso é uma honra enorme para mim, pois defendo causas e não coisas. O meu mandato é inteiramente dedicado a causas sociais e me comprometo sempre em lutar por aqueles que não tem voz”, afirma.