Se a reforma trabalhista é comparada com as guerras napoleônicas, o senador gaúcho Paulo Paim (PT) pretende ser o general Wellington, responsável pela derrocada em Waterloo.
"Pode me botar, sim, como inimigo número um da reforma trabalhista, se for para mexer no 13º do trabalhador, se for para mexer nas férias do trabalhador, se for para mexer nas horas extras do trabalhador, se for para mexer na licença-maternidade, na licença-paternidade, no Fundo de Garantia, se for para mexer nos adicionais de insalubridade, nas aposentadorias especiais. Tenho muito orgulho", disse.
Segundo Paim, o julgamento será da história.
"A história brasileira mostra que, ao longo de nossas vidas, todas as tentativas de flexibilizar direito dos trabalhadores não geraram emprego, não geraram um emprego, e ainda arrocharam o salário do nosso povo e da nossa gente", afirmou.